Às vezes gosto de escrever de improviso.
Somente levado pela emoção do momento.
Norteado pela inspiração e sem me preocupar muito com formato.
Sem atentar se vou escrever uma poesia, uma crônica, etc...simplesmente me solto, e vou escrevendo livremente!
É um gostoso exercício criativo que me permito e me entrego.
Estava postando no Facebook alguns textos de vários autores diversos como Mário Quintana, Friedrich Nietzsche, William Shakespeare, etc...num grupo chamado "Leituras para o Coração", e percebi que incidentalmente, algo dentro de mim me direcionou a procurar textos que falasse de alguma forma sobre o tempo.
Sobre a forma que encaramos o tempo.
Sobre a noção que temos do tempo.
Postei até um vídeo de uma canção que entendo ser muito especial e significa muito para mim do Renato Russo e sua Legião Urbana, chamada Tempo Perdido.
Sua primeira estrofe é demais:
" Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo... "
De repente, diretamente no próprio espaço destinado a enviar mensagens no Facebook, escrevi este texto logo abaixo.
Senti vontade e escrevi de primeira, sem rascunho.
A única modificação do texto original que escrevi direto e já publiquei no espaço destinado para cá, foi o título que tinha usado como simplesmente "O Tempo", mas aqui, resolvi mudar para "O
Tempo para o nosso coração.
Aí resolvi trazer o texto para cá, para meu Blog e dar uma nova dimensão, cores, nova vida a ele.
Quem não participa desse grupo e não leu o texto, aí está!
Espero sinceramente, que o tempo atue a nosso favor, e você consiga ler o texto!
Com calma!
Com tempo!
Devagar!
Com prazer!
Sem pressa!
Na paz!
Com o coração!
O Tempo para o nosso coração!
Ah o tempo, esse desconhecido!
Às vezes o amo
Às vezes o temo
Às vezes chego mesmo a me irritar com o tempo.
Ele nos confunde.
Pois na ansiedade de aproveitá-lo o máximo possível, é quando não vejo passar o tempo...e quando percebo, o tempo se foi!
Aí comecei a prestar atenção no tempo.
Me falaram que as coisas ruins passam devagar e as coisas boas passam rápido.
Ai cheguei à conclusão que isso é um engano tremendo e posso provar que a nossa noção de tempo, depende da nossas sensações, da nossa atenção e de onde nossa mente está focalizada.
Sabe aquele momento que você encontra uma pessoa muito especial e querida ?
Uma pessoa que você ama não com só com seu coração, com seu corpo, mas com a alma?
E saudoso a encontra?
E nesse encontro acontece aquele abraço?
Aquela fusão de almas gêmeas, uma simbiose de almas?
Aquele abraço apertado, acalentador, protetor, amoroso, saudoso...de modo que parece que sentirá o pulsar do coração da outra pessoa (na verdade a gente tem até a certeza que o outro vai sentir nosso coração batendo forte e rápido).
Esse é aquele momento rápido, prazeroso...mas que parece que o tempo não andou rápido!
Ou então, aquele primeiro beijo!
Ah, o primeiro beijo!
Tão esperado, desejado!
Depois de semanas, talvez meses de flertes, conversas e rodeios.
Depois de que duas almas tem a absoluta certeza que se querem , partem para aquele nervoso, inseguro, atabalhoado, desejado e delicioso beijo!
Onde nada mais importa!
Onde nada mais existe!
Onde quase que os corações pararam!
Aí sim, o mundo parou!
Até o tempo, esse desconhecido, parou!
Mauricio "Veeresh Das" Franchi