quarta-feira, 17 de junho de 2020

Não julgue o livro pela capa!


Não julgue o livro pela capa!
Nem pela contra capa!
Nem pelo seu conteúdo!
Não julgue!



Não julgue o livro pela capa, pois se você se permitir, pode se surpreender com seu conteúdo!!
A capa pode não te agradar, mas o conteúdo sim!
Assim como a capa pode te agradar, e o conteúdo não necessariamente.




Não julgue o livro pela capa!
Não julgue o disco pela capa!
Conheça, antes!
E se mesmo assim não gostar, não concordar, não julgue!
Respeite!



Julgar antes de conhecer é um conceito elaborado anteriormente ao conhecimento!
É um "pré julgamento"!
É um preconceito!
E portanto, pode não corresponder à realidade!
...
Quando digo não julgue o livro, quero dizer não julgue nada...
Nem livro, nem disco, nem pessoas, nem atitudes, nem religiões ou crenças, não julgue as pessoas!
Não as critique!
Não temos esse poder!
Não nos é dado essa faculdade, a menos que seja um juiz de profissão! 
Ou crítico de arte, música, etc.
Aí sua função é julgar.
Mas nesse caso, o julgamento é puramente técnico!
Fato é que não devemos julgar, criticar ninguém!
Nãos abemos os motivos dela!
Suas razões!
Suas dificuldades!
Seus sentimentos!
Sua visão de vida!
E história!


E mais, quando julgamos, fazemos uma confissão velada...de nós mesmos!


A crítica, o julgamento não ajudam na verdade!
Não é sinal de amor, ao contrário!


Crítica é uma forma de arrogância!
Julgar é covarde!
Injusto!
Muitas vezes criticamos algo ou julgamos algo que para nós é novo!
Ou que não compreendemos!
E porque não compreendemos, adquirimos uma aversão!
Uma negação ao novo!
Uma negação na verdade injustificada!
Ou justificada por preconceito ou ignorância!
E da forma que julgamos, com a veemência e rigor que julgamos, seremos igualmente julgados!
Se você deseja ser livre, e não ser afetado por julgamentos e críticas, não julgue!
Não faça ao próximo o que não deseja para si!
Nem se julgue!
Não se culpe!
Deixe a sua consciência livre!
Pois muitas vezes quem julga é ego!
E o ego não te representa totalmente!
Ele fala através de suas crenças!
Que podem ser por exemplo, limitantes!
No que você acredita?


Se você deseja viver em paz, harmonia, não julgue!
Não seja severo demais com os outros!
E nem consigo!
Você gosta de críticas?
De julgamento?
De preconceito?
Não!
Então...
... não julgue!
Além do que, crítica e julgamento depreendem intolerância!
Falta de compreensão!
Falta de compaixão!
Quem deseja evoluir como ser humano, amadurecer, se tornar sábio, evoluir espiritualmente,a té obter uma iluminação, não pode conseguir criticando!
Julgando!
Só amando!
Aceitando o que é!
Mesmo não entendendo, mesmo não concordando, mas aceitando!
Isso além de tudo é respeito!


Para encerrar meu ponto de vista, deixo aqui uma linda história, que um mestre vivo me contou:
Um professor de arte, pegou um quadro e mostrou aos seus alunos!
Ele pediu que os alunos desse nota!
Que julgassem o quadro!
As notas eram dadas pelos alunos:
- Seis!
- Sete!
- Cinco!
- Oito!
Cada um dava uma nota de acordo com sua visão e entendimento sobre a obra!
Aí o professor disse:
- E se eu disser que esse quadro foi pintado por uma moça que teve uma doença congênita e nasceu sem os braços? Que ela pinta com a boca segurando o pincel?
E também usa os pés para pintar?
Que notas, vocês dariam?
Todos sem exceção arregalaram os olhos com aquela informação.
Todos então em uníssono deram nota "DEZ" ao quadro!
Totalmente surpresos com a nota anterior que tinham dado!
Até envergonhados, diria.
Foi quando o professor sabiamente disse:
- Muitas vezes somos injustos ao julgar. Ao criticar.
Somos tomados por um ímpeto momentâneo e julgamos!
Sem saber das circunstâncias reais da situação!
Por isso, se formos julgar, se houver essa necessidade, precisamos saber muito do assunto, de todas as circunstâncias para podermos julgar e não cometer uma injustiça!
Por isso tudo...
Evitemos de julgar!
De criticar!
Esse é um caminho da paz!
Com os outros!
E conosco!
Façamos esse esforço!
Julgar não ajuda!
Que possamos ser mais benevolentes!
Mais tolerantes!
Mais compassivos!
O mundo precisa urgentemente de nos colocarmos assim!
Em nome do amor!
E da paz!


Ademais, via de regra nós mesmos nos preocupamos demais com a opinião dos outros!
Com o julgamento dos outros!
Com a crítica dos outros!
Aprisionamos nossa conduta com medo da opinião, crítica e julgamento dos outros!
Por que isso?
Porque julgamos igualmente!
Criticamos!
Condenamos!
Quer ser livre?
Quer não se importar com a opinião dos outros? Com críticas e julgamentos?
E ser você na plenitude?
Não julgue...
E o julgamento dos outros perderá forças...
Assim é!


Mauricio Franchi (Veeresh Das)
- Major da Reserva da PMESP
- Estudante da AMORC.
- Escritor (cronista e poeta)
- Filósofo, místico, discípulo e livre pensador.
- E muito mais que isso...








quinta-feira, 11 de junho de 2020

Paz e Amor! Essa moda podia voltar...e ficar!



A moda é algo que abrange muito mais coisas que só vestimenta!
Há claro roupas que estão ou estiveram na moda, mas há uma gama de coisas e comportamentos, forma de falar, gírias, brinquedos ou brincadeiras...
Há modas que passam e não voltam mais.
Há modas que voltam...e não vão mais embora...
E há modismos que voltam e somem de novo!
Eu venho pensando a respeito e acho que precisamos revisitar o movimento "hippie" dos anos 60 e 70 em alguns aspectos!
O movimento hippie foi um comportamento coletivo de contracultura dos anos 1960, mormente nos Estados Unidos.
Ficou muito conhecida com a célebre máxima "paz e amor" e o gesto simbolizando, com dois dedos levantados simbolizando esses dois conceitos de paz e amor!
Pregavam a liberdade de expressão seja nas artes, no comportamento em geral, inclusive sexual, pregando uma liberdade! 
Liberdade para amar... ser, sentir e existir!
O pessoal dessa cultura, dessa época também falavam e se preocupavam em questões ambientais do planeta, a comunhão com a natureza. 
Abraçavam como forma alternativa de religião e espiritualidade aspectos de religiões orientais como o budismo e o hinduísmo e do Xamanismo indígena norte-americano. 
Estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas. 
Claro que o movimento como um todo era mais que isso, havia questões políticas, sociais, culturais e econômicas igualmente envolvidas nesse movimento!
Como tudo na vida há aspectos positivos e negativos em qualquer lugar!
Só quero relembrar a parte da liberdade de expressão!
Que precisamos muito hoje!
Em todos os aspectos: religiosos, sexuais, de gênero, de raça, etc.
Liberdade que tem que vir através da tolerância e compreensão com a diferença!
Com a diversidade!
Tinham como ícones, líderes e exemplo Gandhi e Martin Luther King, por exemplo.
Pregavam o amor livre e sem distinções.
Tinham Ideais de total liberdade não violenta.
O incenso e meditação são parte integrante da cultura hippie pelo seu caráter simbólico e quase religiosos, mais para o misticismo.
Culto ao prazer livre, seja ele físico, sexual ou intelectual.
Repúdio à ganância e à falsidade.
E tinha o rock progressivo, psicodélico, folk, etc como hinos dessa geração!
Podíamos pegar tudo de bom desse movimento e reviver...
Afinal, o que mais precisamos hoje é liberdade, consciência, tolerância...
Precisamos de Paz e Amor!
Ou como diziam os Beatles numa das suas inúmeras canções: "All You Need Is Love (Tudo o Que Você Precisa É de Amor).
Ou como dizia John Lennon em sua canção "Give Peace a Chance" (Dê Uma Chance a Paz)
Desejo a todos Paz e Amor!
Hoje e sempre!
Que tal?
Depende de nós...






Mauricio Franchi (Veeresh Das)
- Major da Reserva da PMESP
- Estudante da AMORC.
- Escritor (cronista e poeta)
- Filósofo, místico, discípulo e livre pensador.

- E muito mais que isso...