sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Na Índia, um discípulo busca seu Guru




Na Índia, num Ashram aos pés do Himalaia, um Guru, um Mestre recebe seu aluno mais dedicado! 

Seu discípulo mais avançado! Com maior devoção! 

Mais aplicado! Mais interessado no ensinamento do Mestre. 

Àquele que está preparando para o substituir um dia. 

Alguém que um dia teve uma revelação que viria a seu encontro e esse dia aconteceu! 

Desde então, o discípulo vinha todos os dias cedo da sua aldeia, para o Ashram. 

A palavra Ashram deriva do termo sânscrito, aashraya, que significa "proteção". 

Ashram, na antiga Índia, era um eremitério hindu onde os sábios viviam em paz e tranquilidade no meio da Natureza. Hoje, o termo Ashram é, normalmente, usado para designar uma comunidade formada intencionalmente com o intuito de promover a evolução espiritual dos seus membros, frequentemente orientado por um místico ou líder religioso. 

No nosso caso um Guru. 

Guru é um mestre no hinduísmo, budismo ou siquismo, que possui um profundo entendimento de alguma linha filosófica, o guru também é visto na religião indiana como um guia sagrado à autorrealização. Na Índia o Guru além de ser visto como mestre, professor, é considerado ainda um “homem santo”, um enviado dos deuses. 

E o discípulo vinha cedo! 

Vinha participar de todas as atividades propostas. 

Primeiro participava da parte espiritual, o Sadhana. Ou Arti (pronuncia-se arati). 

Arti é um ritual religioso hindu de adoração, uma parte do puja, no qual a luz é oferecida a uma ou mais divindades. Arti também se refere às canções cantadas em louvor à divindade, quando a luz está sendo oferecida. 

E o discípulo participava com fervor da meditação, dos cantos de mantras. 

Depois de toda a parte de devoção, oração e mantras, o Mestre vinha para o Satsang. 




Satsang traduzido como "Encontro com a Verdade", vem das tradições orientais e geralmente é utilizado em referência a sentar-se junto a um mestre iluminado; aquele que realizou a Verdade e realiza o apontamento àqueles que vão à sua presença. 

Após essa prática todos almoçavam! 

Por volta de 15 horas o discípulo se apresentava ao alojamento do Guru e aguardava ser chamado! 

Todo dia era assim que acontecia! 

Era tradição! 

Ao ser chamado, o discípulo fazia reverências e saudações tradicionais ao Guru, bem como às várias imagens de divindades da Índia, bem como antepassados do Guru. 

E se sentava em silêncio! Assim era! 

Se colocava em meditação, pois o Mestre também se colocava em meditação! 

Para ambos se inspirarem, para conversarem! 

Para o Mestre instruir seu discípulo! 

Após um período de meditação, o Guru se dirige ao discípulo: 

- O que está te incomodando? Qual sua dúvida? Como posso te ajudar? 

E o discípulo: 

- Eu tenho feito uma grande jornada, Mestre! Aprendi muito! Li muito! Mas sinto que falta algo! Tenho a impressão até que seja algo simples que está faltando-me perceber. O que fazer definitivamente para mudar, para eu poder evoluir, e um dia obter a iluminação? 

E o Mestre, de forma simples responde: 

- Nada! 

Como o discípulo sabia a forma de comunicação do mestre com ele, ouviu a resposta e se calou! E se postou a refletir e meditar a respeito! 

Lógico que em sua mente ainda ansiosa ele se perguntou: - como assim, nada? Dúvidas e questões surgiram em sua cabeça naquele momento! Mais ainda! Mas ele sabia que deveria trabalhar a ansiedade e esperar a resposta no momento certo! Que poderia vir naquele dia ou não! E se calou reverencialmente. 

Após um bom momento de silêncio, o Guru, quebra o silêncio. 

- Eu disse a você que nada deveria fazer para mudar certo? 

O discípulo faz um aceno de cabeça consentindo, concordando! 

- Pois então, a jornada de evolução não consiste em mudar! Consiste em ser simplesmente o que você é! Descobrir o que você é! Entender o que você é! Não mudar! 

O discípulo olha atentamente prestando atenção nas palavras do Guru, para absorver na totalidade aquele ensinamento! 

- A jornada espiritual começa com o autoconhecimento! Entender sua essência. Acolher! Amar e perdoar. Porque vai aos poucos percebendo que até aqui tinha vivido através de outros ensinamentos e crenças que agora necessariamente podem não servir mais! Evoluir não é mudar! É transformar! É diferente! 

- Mudar me parece fazer algo para alguém. Para agradar. Para ser aceito! Isso não é maturidade. Não é evolução! 

- Mas quando se mergulha no autoconhecimento acontece outro fenômeno, que talvez seja o que você procura: transformação! 

- Veja, a borboleta como larva passa por um processo de transformação, para ela vir a ser o que ela deve ser, para cumprir seu propósito de vida no planeta. 

- Então sua tarefa não é mudar! É transformar! Transmutar! Ressignificar questões dentro de ti! Entender sua mente e seus aspectos como o ego, os desejos. Entender os medos. Evoluir não é mudar! É compreender! 

- Quando compreende tudo com amor, você está se transformando! 

- Para de se incomodar, de brigar com as coisas que acha errado. 

- E passa a entender que tudo tem sua função, seus motivos! Que a Inteligência universal tem seus motivos e nem sempre entendemos o por que de tudo! Mas evoluir é aceitar de uma forma ativa, inteligente e serena! Tem que sentir isso em você! Não porque estou falando! Não por que está nos livros! Evoluir é uma transformação sim, mas que a gente se entrega e sente! 

- Então, você não precisa mudar para se iluminar! De uma forma alguma! Até porque todos somos filhos de Deus e somos iluminados! Basta aceitar isso! Sentir isso! Acolher isso em você! Acolher, saber que você também é uma divindade! Isso é transformação! Esse é o caminho da Iluminação! 

- Veja, todas as respostas estão em você! Já nascemos com tudo pronto! Mas o véu da ignorância nos impede de ver, de sentir essa divindade em nós! Tudo que busca aprender fora de você, em livros, e até com seu Guru, na verdade são mecanismos para despertar o conhecimento que já existe dentro de você! 

- Então, não meu filho, você não precisa mudar! Você já está pronto! É uma semente de flor, que vai florescer no tempo devido! Esse florescer, é o que eu chamo de despertar! Ou de iluminação! 

- E agora talvez eu vá te dar o maior ensinamento, para um dia você se tornar um mestre, um guia, um professor, um sábio que leva conhecimento a quem deseja. Um ensinamento que não se aprende nos livros! Se descobre. 

- Na verdade, meu filho, há vários caminhos para se buscar e conseguir iluminação! Todos estão certos! E todos podem funcionar! Basta achar o que tem mais sintonia com seu ser, com sua essência. 

- Não precisa ser altamente estudado em escolas para ser um ser iluminado! Uma pessoa simples e humilde, mas de alma sincera pode se iluminar num piscar de olhos! Como? Simples. Entendendo o jogo da vida como ele é! Entendendo as leis da vida, que nada mais são as leis da natureza! Compreender tudo com compaixão e amor incondicional! Se vibrar amor a todos os seres, ao planeta e entender tudo, estará se iluminando! Simples assim! Se iluminar é se apoderar de uma certeza, que podemos chamar de fé, que está tudo certo! Que tudo é como é! Que nem sempre cabe a você mudar! Interferir na evolução das pessoas! 

- Se iluminar é deixar de ter ansiedade! É ter serenidade! Uma paz harmoniosa infinita e impenetrável! Uma alegria poderosa! E com isso viver em gratidão! 

- Veja, se iluminar, não é virar santo! Não é de repente se tornar perfeito! Como humano encarnado, sempre será imperfeito! Sempre terão que aprender e evoluir! Essa vida é uma passagem! Uma escola! Entender isso é iluminação! 

- Iluminação é uma compreensão suprema! Que te coloca numa paz que antes não conhecia! 

- Assim, você se alinha com o Divino e seus propósitos! Assim é p caminho da evolução! Da iluminação! Transformação na sua energia! Não mudança de atitudes. 

- Práticas espirituais, rituais, mantras, orações, ter uma filosofia religiosa e espiritual são ferramentas que ajudam, mas não te conduzem necessariamente à iluminação! 

- Ter uma religião, ser devoto não te faz ser um ser iluminado! 

- Pode se iluminar simplesmente compreendendo tudo (começando com você). Amando tudo e todos (começando com você), aceitando tudo e perdoando (começando com você) isso é se iluminar! Se tornar um sábio de verdade! Um guru! Com isso, obviamente sua conexão com o divino será altamente facilitada e será, portanto, mais e mais inspirado em sua missão e propósito na terra. 

- Se iluminar é perceber as forças contrárias da natureza que age em todo e em nós! Percebendo e entendendo essas forças contrárias e complementares, o que é conhecido como Yin e Yang, você poderá trilhar então o caminho do meio que Buda sinalizava. O caminho de meio é uma das formas de iluminação! Equilíbrio em tudo na sua vida! 

- É isso! Não precisa mudar! Não precisa buscar necessariamente fora de ti! Busque em você mesmo! E assim verá, será essa transformação! E se iluminará! E poderá me perguntar, mestre, quando essa iluminação virá? Na hora que você estiver pronto! Não na sua hora humana, portanto a ansiedade é inimiga na espera e busca da iluminação! Veja, ela poderá até não vir nessa vida! Quem garante? Em verdade te digo, depende só e exclusivamente de você! 

- Portanto, se for da sua vontade, continue seu caminho, sua busca! Se isso te anima, te incentiva, acredito que está no caminho certo! 

O discípulo fez um sinal de gratidão com as mãos ao mestre! 

E após as reverências tradicionais, se retirou, pois a conversa se encerrara. 

Ele estava feliz! 

Exultante! 

Recebera uma grande aula! 

Talvez a aula definitiva que necessitava em sua busca! 

Mas, ainda faltava algo... 

Ele se pôs a caminhar de volta para sua vila, onde morava! 

Puxa vida, estava feliz! 

Estava imensamente grato! 

Recebera tantas informações, lições poderosas e profundas! 

Entendera toda a lição! 

Concordava com tudo! 

Acreditava! 

Mas... 

Sentia que aquilo tudo só atingia seu intelecto... seu racional! 

Ele não sentia aquilo... 

E acabou ficando mais ainda angustiado! 

Foi para casa, jantou, fez suas preces e foi dormir! 

Em sonho, viu seu Guru... 

Ele estava particularmente com uma aura enorme...muito iluminado! 

Sem falar nada, o Guru se aproximou dele e tocou o coração do discípulo! 

Depois tocou com o dedo polegar o chakra frontal . 

Ele está localizado no meio da testa, logo acima do nível dos olhos. 

E o discípulo acordou... 

Se lembrava do sonho! 

Das palavras do dia anterior! 

Mas algo estava diferente! 

Ele sentia no coração, algo diferente! 

Sentia uma alegria que não sabia explicar! 

Sentia uma paz que não sabia explicar! 

Sentia um amor incondicional que não sabia explicar! 

Sentia um gratidão eu não sabia explicar! 

Sentia um perfume que nunca tinha sentido, e não sabia explicar! 

Sentia como se ouvisse uma música que nunca tinha ouvido, uma música das esferas, e não sabia explicar como! 

Sentia uma harmonia e tranquilidade que não sabia explicar. 

Sentia que tinha se transformado e não sabia explicar! 

Sentia uma conexão com o Divino, com o Sagrado que não sabia explicar. 

Sentia que tinha recebido muita instrução no sonho e não sabia explicar. 

Ele sentia... 

Sentia muito... 

Muitas coisas! 

E como não quis e nem se preocupou em explicar... 

Se iluminou! 

Por que sentiu! 





por Mauricio Franchi (Veeresh Das)



Quem é Mauricio Franchi (Veeresh Das)?


Veeresh Das é um "sannyas" (nome espiritual):
- Guerreiro Espiritual 


Franchi é:
- Major da Reserva da PMESP 
- Estudante da AMORC.


Mauricio Franchi é:
- Terapeuta nato (com formação em Essência Cósmica, Formação AMARASÍ, Xamanismo e outras formações vindo por aí...) 
- Líder nato
- Professor, instrutor e multiplicador nato
- Escritor nato (cronista e poeta)
- Filósofo nato e livre pensador
- Místico, esotérico, holístico, discípulo e iniciado
- Curador nato


Mauricio:
- Músico nato (bateria e percussão)
- Amante de música e pesquisador
- Amante do bom e velho rock´n roll
- Amante de Futebol Americano
- Amante de artes
- Amante de café
- Amante da vida...
- Intenso e passional... 
- Romântico, sensível e emotivo!
- Bem humorado, risonho...adoro dar gargalhadas!
- E muito mais que isso... tanto que nem eu sei quem sou! Estou buscando...




sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Chantagem emocional, fuja dela!

 


No meu Blog, o tema que publiquei anterior a esse é Relacionamentos tóxicos, abusivos (o que são, quais as modalidades e como sair ou evitar). 

Sugiro, convido a ler, se ainda não o fez. 

Porque de uma certa forma o assunto presente sobre “chantagem emocional” tem tudo a ver com o anterior, e até o complementa! 

O que vem a ser chantagem emocional? 

A “chantagem emocional” nem sempre é fácil de ser percebida. Isso porque o chantagista usa diversos recursos, inclusive de culpabilizar a vítima. Ela é usada para obrigar a outra pessoa a abdicar de suas decisões e até mesmo do seu bem-estar em função dos interesses do chantagista. 


É portanto, mais uma das armas, ou artimanhas da pessoa que quer abusar de você! 

De sua bondade, de sua boa fé, e da relação que vocês mantém (amorosa, amizade, colega de trabalho e até família!). 

Considera-se chantagem emocional quando uma pessoa usa da sensibilidade do outro com a finalidade de ser bem sucedido em conseguir algo desta pessoa. 

Não acredito que o chantagista emocional esteja sempre realizando estas manipulações de forma intencional, vejo que muitas vezes ele acredita que a outra pessoa precisa ser tocada emocionalmente de forma a ser um benefício também para o outro. Sendo isto verdade ou não, pode haver um certo toque de egoísmo nas tentativas de chantagear o outro usando suas emoções. 

Fácil de perceber que é uma forma de manipulação! 

De convencer o outro a fazer o que ele deseja, na forma, tempo e jeito que ela decide ser o certo! E contra nossa vontade! 


Se somos forçados a fazer algo contra nossa vontade, também é considerado abuso! (tema que abordo amplamente no tema anterior desse blog.) 

A pessoa usa o a influência emocional que os ligam no tipo de relacionamento existente e faz a chantagem emocional! 

Que é ainda mais sutil que o abuso e assédio em si. Mas que resulta na mesma coisa: um exigindo e outro cedendo contra a vontade! 

Ele usa a estima baixa, a insegurança e o medo de rejeição daquele que é suscetível à chantagem (o que chamo de “abusável” também) e consegue o que quer! 

Não deixa de ser uma forma de sedução! 

De convencer o outro a fazer o que o egoísta, folgado e chantageador deseja ou conseguir obter. 

E chega a ser impiedoso em usar esse temor de rejeição! 

Ameaça de se retirar, de se afastar, de terminar a relação se sua vontade não for atendida! 

E a pessoa sensível, ainda dominada pelo medo de rejeição, aceita! 


Ela tem medo de dizer não! 

De impor sua vontade! 

De falar que não deseja, mas cede... 

E causa um enorme desconforto! 

Claro, que vez por outra, até de forma leve e como brincadeira, podemos fazer uma “chantagenzinha”. Quem não? Quem nunca? 

O que sinalizo aqui é a ocorrência da vontade somente de uma das partes da relação ser realizada. O tempo todo! 

Não há uma troca! Não há uma inversão de quem decide algo (o filme, a comida, o evento, o passeio, etc). 

Sempre é a vontade do chantageador, egoísta e abusador que deve prevalecer! 

Senão vem ameaças! 

O chantageador via de regra é inteligente! Sabe usar a fraqueza do outro! Sabe como subjugar! Como convencer! 

Além de usar o medo da pessoa, suas inseguranças, por vezes a diminui, rebaixa, por exemplo dizendo que ela sempre erra e portanto “ele” que deve tomar a decisão! 

Então o que vem a ser chantagem emocional? Estratégia para praticar aquele abuso sutil, que por vezes nos domina! 

Aquela pessoa que não quer que você tenha suas opiniões próprias, valores, gostos... só os dela deve prevalecer! 

Pergunto: isso é um bom relacionamento? 

Ou um relacionamento tóxico? Abusivo? 

Um relacionamento onde o chantageador “vampiriza” a energia do outro, deixando fraco para conseguir o que deseja! 



- Você não me ama? Então vamos fazer sexo! 

- Mas hoje não desejo! Não estou bem! Estou com muito cansaço! 

- Ah, mas então não me ama! Não me deseja! Não me quer... 

- Eu quero! Te amo! Mas sexo hoje não estou no espírito... 

- Então não me ama! 

Chantagem clássica! Que ocorre ainda hoje! 

Se a pessoa não cede, o chantagista fica bravo, nervoso! Fecha a cara! 

Se a pessoa cede (só para agradar o outro) faz sexo sem vontade, sem tesão, sem prazer! Só por fazer! 

Quer saber? Melhor o outro nervoso, que que você se aviltar e não fazer prevalecer seus valores! 

Como fugir do chantagista? 

Com um posicionamento efetivo e seguro! 

De uma pessoa com estima, que se ama e se valoriza! 

E mais, se respeita! 

Porque o chantagista o que menos tem por você é respeito! 

Quer uma relação harmônica? 

Se respeite! 

Diga não, quando é não! 

E só diga sim, quando é sim! 

Senão, ficará a mercê do chantagista emocional! 

Será vítima de abuso! 

E não estará feliz! 

O que deseja para você? 

Então, fuja do chantagista emocional! 

Ele não pensa em você! 

Pense em você! 

Se valorize! 

Se ame! 

E se perder a pessoa por não ceder à chantagem emocional, se ela se afastar... melhor para você! 

Ela não te merecia mesmo!

O poder está em suas mãos!



por Mauricio Franchi (Veeresh Das)



Quem é Mauricio Franchi (Veeresh Das)?


Veeresh Das é um "sannyas" (nome espiritual):
- Guerreiro Espiritual


Franchi é:
- Major da Reserva da PMESP
- Estudante da AMORC.


Mauricio Franchi é:
- Terapeuta nato (com formação em Essência Cósmica, Formação AMARASÍ, Xamanismo e outras formações vindo por aí...)
- Líder nato
- Professor, instrutor e multiplicador nato
- Escritor nato (cronista e poeta)
- Filósofo nato e livre pensador
- Místico, esotérico, holístico, discípulo e iniciado
- Curador nato


Mauricio:
- Músico nato (bateria e percussão)
- Amante de música e pesquisador
- Amante do bom e velho rock´n roll
- Amante de Futebol Americano
- Amante de artes
- Amante de café
- Amante da vida...
- Intenso e passional...
- Romântico, sensível e emotivo!
- Bem humorado, risonho...adoro dar gargalhadas!
- E muito mais que isso... tanto que nem eu sei quem sou! Estou buscando...

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Relacionamentos tóxicos, abusivos (o que são, quais as modalidades e como sair ou evitar)



Hoje em dia tem se falado muito, discutido em toda mídia social ou reunião informal a questão de relacionamentos abusivos. 


Mormente quando sai uma notícia envolvendo abuso, que obviamente choca as pessoas e que comentam, conversam sobre o assunto. 

Quero aqui contigo fazer um estudo e uma reflexão sobre o que venha a ser abuso. Sobre os tipos de abuso ou modalidades. E também propor formas de como sair de um relacionamento abusivo ou melhor ainda, evitar entrar numa relação de abuso. 

Então, para começar, vamos entender o que significa “abuso” 


De acordo com o dicionário encontrei o seguinte significado: “uso incorreto ou ilegítimo, excessivo ou imoderado de poderes.” 

Pela definição podemos observar dois aspectos constituintes, para que se configure exatamente o “abuso” a saber: a questão do “uso incorreto” (que pode ser ilegítimo, excessivo, agressivo, imoral, imoderado e até violento) e a questão do poder, da autoridade ou influência que o “abusador” tem sobre o “abusado”. 

Claro que quando entra a questão sexual, violência física, fobias, racismos e intolerâncias em geral, fica fácil perceber a relação abusiva. 

Até por que muitas delas acabam recorrendo em crimes. 

E é fácil perceber que existem várias possibilidades de abuso nas relações humanas: na amizade, no trabalho, na relação amorosa, na família, ou seja, onde há dois seres humanos, pode haver abuso! 

Minha proposta aqui não é divagar sobre o óbvio, de forma alguma! 

Todos sabemos o quanto é reprovável o abuso! 

Como disse anteriormente pode virar crime de violência física, sexual, pode ser assédio (sexual, moral, etc.). 

Mas não é exatamente sobre esse abuso fácil de identificar que quero e vou discorrer aqui. 

Vou de uma forma desprendida e até corajosa mexer em algumas feridas humanas que as pessoas costumam não mexer. Deixam quieto para evitarem conflitos! 

Vou falar de um assédio que eu diria sutil, e até difícil de uma certa forma de identificar! Ou aceitar que existe em nossas relações. 


Ou que a gente acaba aceitando ou não reclamando! Mas que faz mal tanto quanto! 

Por exemplo, todos conhecemos o tipo “folgado”, não é? 

Pode ser um amigo, colega de trabalho, parceiro ou cônjuge, familiar até... 

Que abusa não necessariamente de uma relação de poder, mas de uma relação de “influência” do tipo de relação. 

O que vem a ser esse indivíduo “folgado” que me refiro? 

É aquela pessoa dotada de um egoísmo tal que ela quer que façam tudo para ela e ela em contrapartida não quer retribuir. 

Quer ser ajudado, mas não se dispõe a ajudar. 

Quer favores, mas não retribui... 

Aquela pessoa que só vê o lado dela, entende? Egoísta mesmo! 

Que só valem os valores, gostos e interesses dela e ela não quer ceder. 

Eu classifico uma pessoa assim como abusiva! 

Abusa da boa-fé, da amizade, da nossa bondade... e sai ileso muitas vezes. Para evitarmos conflito na maioria das vezes. 

Aquela pessoa que quer que você empreste coisas, mas ela mesmo não empresta! 

Aquela pessoa que gosta quando você paga a conta, mas ela “NUNCA” se dispõe a pagar ou colaborar. 

Aquela pessoa num relacionamento afetivo-amoroso-sexual que só pensa no prazer dela e não ajuda, concorre ou se esforça para o prazer do outro. 

Aquela pessoa que só lembra de você quando ela necessita de algo, aí ela te procura! 

Como dizemos na gíria aquela pessoa que “vive nos chamando para carregar defunto, mas não nos chama para comer o presunto!” 


É abusivo! Sutil, leve que não chega a configurar crime por si só, não sai na mídia, então pouco é falado! Mas é reprovável! 

Mas que gera uma relação de desconforto! 

Ou não? 

Querem ver outro exemplo de pessoa que classifico como “abusiva”? A pessoa excessivamente crítica, julgadora e dominadora! 


Aquela pessoa que até falamos que tem personalidade, que tem temperamento “forte! E que na verdade é uma pessoa egoísta! Por que só quer, só aceita se for do jeito dela! Na forma e no tempo dela! E isso gera desconforto! Classifico então como abuso! 

A pessoa diz que ela é assim porque é “perfeccionista”! Ilusão, porque não existe no mundo humano perfeição! Ela quer que seja “perfeito” ao gosto dela, isso sim! Do jeito dela! No tempo dela! Quando e como ela quiser! 

Ser perfeito é uma condição muito sedutora, mas irreal. 

O perfeccionismo é, em geral, um movimento de defesa que nasce no ego, uma tentativa de obter aprovação, um jeito de tentar corresponder às expectativas dos outros, uma forma de tentar evitar a vergonha, enfim, um muro que, em vez de nos proteger, nos impede de sermos vistos como realmente somos, afastando de nós a possibilidade de nos mostramos como pessoas autênticas. Nesse mundo rápido, digital, exponencial, ágil e em constante transformação, em que o aprendizado não acontece apenas pela aquisição de conhecimento, mas pela ousadia em experimentar, de “errar rápido para aprender rápido”, é um tanto utópico pensar em perfeição. 


E o perfeccionista quer manipular! E literalmente usa e abusa para satisfazer o seu ego! 

Ah, o ego! 

Por outro lado, a pessoa que sofre esse abuso e não reclama, também o faz pelo ego. Ela aprendeu desde pequena a ser boazinha, senão as pessoas não gostariam dela! Senão as pessoas não aceitariam ela! E se torna insegura e medrosa! 

Então aceita o abuso. 

Por que isso? Porque (de novo para evitar conflitos a maioria das vezes) deixamos a pessoa reinar na vontade dela! Só na vontade dela! 

E deixamos nossa vontade de lado em detrimento do gosto e vontade daquela pessoa! 

Nos colocamos para baixo em relação a ela! O que configura o abuso por questão de influência no relacionamento! 

Deixamos de ser espontâneos, de sermos livres, de sermos nós mesmos para nos adaptar à vontade suprema daquela pessoa que demos tanto poder em nossa vida. 

Desbotamos, ficamos apagados e até perdemos a vontade de manter a relação. Por que? Porque ela é abusiva! 

Não é através de força, poder, agressividade, mas muitas vezes é feita por chantagem. 

E nós com nossa estima baixa, com “medo” de perder aquele “amigão”, de ficarmos sozinhos, para evitar conflitos...o motivo que seja, permitimos o abuso. 

Não falo de ceder normalmente (e de vez em quando)! Não é isso! 

É mais profundo e sutil ao mesmo tempo!


Falo daquela pessoa que não aceita nossa vontade, nossa opinião... e com isso nos rebaixa, para fazer somente a vontade dela! 

Normalmente essa pessoa “folgada”, abusiva é intransigente, intolerante! Com seu ego infantil a mil, que se for contrariada, reage de forma desproporcional! 

E cedemos! 

Virou abuso! 

Porque não é algo de nossa alma! Não é uma relação leve, de troca! 

É uma relação de uma mão só! 

E isso é abuso! 

Pessoa que diz que “fala na lata”, que diz o que quer, o que pensa sem medir os resultados, mas que não se dispõe a ouvir igualmente, é uma pessoa abusiva! 

Percebemos aqui mais uma característica do abusador: seu ego enorme! Intransigente, intolerante, crítico e julgador!


E vou aqui falar pela primeira vez no texto, da característica do “abusado”: ele não é exatamente vítima do abusador! Ele colabora! Mantém! Dá força! É coautor! É cúmplice! 

Ou seja, só existe abusador, se existe o abusado! 

Ou melhor, a pessoa que é “abusável” (como dizia o saudoso mestre Gasparetto). 

Assim como só existe o traficante se existe consumidores de droga, só existe abusador, só existe abuso se existe a pessoa que permite o abuso, o que chamo de “abusável”. 

O tonto, o bobinho, o bonzinho demais que não se impõe! 

Há pessoas que se escondem, justificam sua inércia contra o abuso, dizendo que são pacíficas. Então não reagem. Só se fazem de vítimas.


Por que isso ocorre? 

Por medo, talvez! 

Medo do conflito! De ficar sozinho! 

Vários são os motivos que leva uma pessoa a permitir o abuso placidamente! 

Um dos maiores é sua baixa estima! 

Deixa seus valores e gostos à parte para ceder à vontade do outro! 

É complexo, porque muitas vezes essa relação não tem violência propriamente dita! Mas tem abuso e egoísmo! 

Tem uma pessoa sempre levando vantagem em relação à outra! 

E por muitas pessoas aceitarem esse tipo de relação, acaba sendo algo sutil e difícil de identificar! 

Esse tipo de abuso que eu queria tratar aqui! 

Quanto maior o ego da pessoa, mais a possibilidade de ele ser um “abusador”. 

Quanto mais baixa a estima da pessoa, mais a possibilidade dela ser abusada! 


Claro que não defendo a agressividade, a violência, a briga, o conflito para reequilibrar essa relação! De forma alguma! 

Mas exige uma dose de coragem, desprendimento, desapego e estima alta! 

Para se posicionar numa conversa franca, honesta, sincera e expor que a forma da relação não está deixando feliz e leve! 

Que ela acaba cedendo, cedendo...e nunca chega a vez dela! 

É preciso, portanto, a pessoa se posicionar, se expressar... conversar a respeito! 

É necessário talvez um conhecimento das técnicas da Comunicação Não Violenta. 

A Comunicação Não Violenta (também conhecida pela sigla CNV) é uma técnica, um processo de pesquisa contínua desenvolvido por Marshall Rosemberg e uma equipe internacional de colegas terapeutas que apoia e incentiva o estabelecimento de relações de parceria e cooperação, onde predomina a comunicação eficaz e com empatia. 


Fica aqui a indicação carinhosa do livro, para todo tipo de relacionamento humano. 

Dentre as técnicas apresentadas, ela propõe que a pessoa que esteja sofrendo algo na relação, exponha de forma sincera e clara o que a incomoda, o que faz mal e torna a relação tóxica! 

A famosa “DR” se faz necessária aqui sem dúvida para restabelecimento da harmonia! 

Sempre digo que um dos componentes mais importantes em todas as relações é o respeito! 

A pessoa “mandona”, “dominante” que classifico aqui como “abusiva” não respeita os gostos e vontades da outra pessoa. Só faz valer as ideias dela, o que caracteriza esse abuso! 

Por esse prisma que apresentei aqui, vamos refletir... quantas relações abusivas permitimos em nossas vidas? Hã? 


A pessoa que só se importa com o prazer dela... como chamamos? Egoísta, certo? Egoístas tendem a fazer seus relacionamentos serem abusivos e tóxicos! Para a oura pessoa, claro, pois para ele está ótimo assim! 

E como se criam pessoas egoístas? Dando tudo que ela quer desde criança. Mimando muito. Não colocando limites. Fazendo a criança não saber ouvir “não”. E causa a síndrome do “reizinho”. Cuja criança se porta de forma a acreditar que o mundo deve fazer tudo por ela e lhe dar tudo! Assim que se cria egoístas, machistas, etc, etc. 

Quer ver outro exemplo de relacionamento tóxico? Abusivo? Aquele que tem numa das partes uma pessoa extremamente ciumenta, insegura, apegada e portanto controladora! Que determina a roupa, a forma da pessoa se comportar... manda na outra como um tirano egoísta! Como se fosse dono! Essa posse configura igualmente o abuso! Pois também tira a naturalidade da pessoa vítima de ciúmes.


Quantas relações abusivas percebemos em nossa volta? 

Onde vemos pessoas desmotivadas, sendo “escravas” da vontade do outro! 

Quantos relacionamentos do passado não foram assim? 

Onde o marido mandão, machão, dominante, arrogante exigia tudo da forma dele, no tempo dele: a comida, a roupa, a casa... tudo tinha que ser do jeito dele! 

Naquele tempo, a gente entendia que a maioria das mulheres não tinham emprego, não eram independentes financeiramente e ainda tinha a cultura moral que se ela saísse do casamente era porque ela não prestava! 

Naquele tempo... 

E hoje? 

A mulher empoderada, dona de si, da sua força, da sua capacidade de trabalho e independência financeira... por que aceitar esse abuso? 

Baixa estima, sem dúvida! 

Medo de ficar sozinha! 

Como se não existisse uma outra pessoa melhor para ela! 

Uma observação importante: não estou aqui julgando especificamente o abusador desse tipo de relacionamento! 

E nem a pessoa abusada! 

De forma alguma! 

Só estou propondo a reflexão e estudo do caso! Só isso! 

Todos os seres humanos querem, desejam ser feliz, certo? 

E cada um vive de acordo com suas experiências e maturidade! 

O abusador que me refiro aqui nos relacionamentos tóxicos e sutis (não os que decorrem em crimes deploráveis e reprováveis) fez o seu melhor! O que sabe! E está ok! Ele é assim! Sem julgamento! 

E a pessoa que aceita, ela é assim igualmente! Também não me cabe julgar! 

Se está bom para ambos a relação, perfeito! 

Estou escrevendo para aquelas pessoas que não estão felizes com a relação! 

Que não sentem equilíbrio nela! 

Que veem uma relação tóxica e abusiva... mesmo que de forma amena, mas que gera infelicidade! 

É para essas pessoas que estou escrevendo! 

Para fazer algo despertar dentro delas! 

Para elas saírem da posição de vítima! 

Para ela (a pessoa, pode ser homem, mulher ou que gênero seja) entender que ela tem o poder de aceitar ou não! 

Que só existe abusador, se existe “abusável”! 

Que elas busquem dentro de uma comunicação não violenta reequilibrar a relação! 

Que as pessoas avaliem suas relações e amadureçam! 

E sejam felizes! 

Só essa minha intenção! 

Que as pessoas sejam felizes nas suas relações! 

Como evitar uma relação abusiva? Ou por conta própria ou por todo tipo de terapia disponível a pessoa elevar sua estima! Em primeiro lugar isso: sua estima! 


Se amar, se aceitar, se valorizar e se respeitar para fazer valer suas vontades, gostos e ideias! 

Para fazer a escolha certa de quem deseja permitir entrar em sua vida! 

Estar ciente do que aceita e do que não, e fazer valer essa premissa! 

E “nunca” entrar numa relação por carência, por estar sozinha... pois pode por ansiedade permitir que um “lobo em pele de cordeiro” entre em sua vida, e quando vai ver está plenamente dominada, abusada... e infeliz! 

Não sendo você mesma como pessoa e com dignidade! 

Se já está numa relação que identifica como abusiva, também se faz mister um trabalho com sua estima em primeiro lugar! 

Se você não se colocar como pessoa importante na relação, o outro não vai te respeitar! 

Como dizem na gíria: “se abaixar, o outro monta cavalo!” 

Não permita! 

Não aceite! 

Valorize a si mesmo!



Então já estando numa relação, a conversa madura e honesta é o caminho! Caminho saudável! 

E aí claro que terá que fazer escolhas dentro das variáveis possíveis. 

Porque pode se deparar com a situação seguinte: - ah... mas a pessoa (fulano, fulana, etc.) não aceita conversar, não gosta de conversar... não me ouve. 

Então está nas suas mãos! 

Vai aceitar, então? 

Se aceita, ok... sua escolha! 

Se não aceitar... vá até onde sua dignidade permita! 

E se for o caso, de repente perceber que aquilo te faz mais mal que bem, e não há possibilidades de mudar...então desapegue! 

Escolha! Decida! E faça valer! 

Sustente sua decisão! 

Busque essa força em si! 

Se não, será abusado, abusada... aqui, acolá... 

No serviço, pelos amigos, pela família... 

Aprenda a dizer não! 

Faça valer “sua” decisão! 

Afinal de contas, o poder está em nossas mãos! 

Sempre esteve! 

Nós que abrimos mão! 

Lembre-se, portanto, se está errado ser abusador, o abusado é errado igualmente por sua passividade! Por sua omissão! Ou aceitação! Ou ambas coisas. 

Não existe vítima! 

Só somos vítimas de nossas escolhas e permissões! 

Então não reclame mais daquilo que você permite. 

Escolha ser feliz! Você pode! 

Eu prefiro uma relação equilibrada! 

E você? 

Para mim, uma relação tem que ser como uma gangorra: uma hora “um” está em cima, outra hora o “outro” está em cima...e a maioria das vezes ambos estão juntos com os pés no chão! 

Sou a favor da tolerância, de cedermos... mas não o tempo todo! 

Pois ceder o tempo todo, dizer sim o tempo todo, cria “folgados”. 

O que chamo aqui de abusadores! 

Reflita! 

Escolha! 

E seja feliz! 

Se o abuso te faz mal, não aceite! 

Se acha que não lida sozinho, seja humilde e procure ajuda! 

Seus familiares com certeza podem ajudar, pois eles te amam e desejam sua felicidade, normalmente é em quem podemos confiar. 

Se não tem familiares, se não tem amigos maduros e de confiança, procure ajuda numa terapia. 

Seja psicologia, psicanálise... 

Busque auto conhecimento em alguma escola mística filosófica! 

Pois através do auto conhecimento você irá identificar como ficou com sua estima baixa... de onde aceitou crenças limitantes em sua vida que te deixou assim. 


Entenderá essa carência ou necessidade de agradar tão forte que não consegue falar não. Nem quando te machucam, quando abusam de você, não reage. Por medo da rejeição! 

São caminhos! 

São escolhas! 

E a mudança está em ti! 

O poder está em ti! 

Exerça ou se verá dominada pelo medo de rejeição! 

E será abusado! Abusada! 

Saia desse relacionamento tóxico! 

Se dê o direito de respirar! 

De ser você mesmo e senhor ou senhora das suas vontades!




por Mauricio Franchi (Veeresh Das)


Quem é Mauricio Franchi (Veeresh Das)?

Veeresh Das é um "sannyas" (nome espiritual):
- Guerreiro Espiritual 

Franchi é:
- Major da Reserva da PMESP 
- Estudante da AMORC.

Mauricio Franchi é:
- Terapeuta nato (com formação em Essência Cósmica, Formação AMARASÍ, Xamanismo e outras formações vindo por aí...) 
- Líder nato
- Professor, instrutor e multiplicador nato
- Escritor nato (cronista e poeta)
- Filósofo nato e livre pensador
- Místico, esotérico, holístico, discípulo e iniciado
- Curador nato

Mauricio:
- Músico nato (bateria e percussão)
- Amante de música e pesquisador
- Amante do bom e velho rock´n roll
- Amante de Futebol Americano
- Amante de artes
- Amante de café
- Amante da vida...
- Intenso e passional... 
- Romântico, sensível e emotivo!
- Bem humorado, risonho...adoro dar gargalhadas!
- E muito mais que isso... tanto que nem eu sei quem sou! Estou buscando...