A verdade só deve ser dita onde se aceite a verdade.
Do contrário, para quem não a aceita, não enfrenta a verdade, a ilusão da mentira é merecida!
Ou da omissão!
Ou da meia verdade!
Mas nunca a verdade.
E no tocante ainda de se dizer o que se pensa ou acredita, independente de ser verdade ou não ( mas a sua verdade, sua visão, sua opinião ou percepção) deve ser feito num ambiente que tenha certeza não ser intolerante, fanático e que respeite a opinião diversa alheia.
Do contrário, o calar é devido!
É sábio!
É protegido!
E evita controvérsia, conflito, discussões e argumentações inócuas.
Não se trata de quem cala consente. Não é isso.
Se trata de ouvir mais, ver mais e falar menos.
De aprender quando a palavra se faz necessária.
Ao contrário, poderá suas palavras por mais sabias que sejam, serem como jogar pérolas aos porcos.
Ou gastar vela com mau defunto.
Não adianta tentar explicar algo quando o outro não está aberto a ouvir sua explanação.
Não adianta tentar explicar quando o outro está decidido a não entender.
Use a sabedoria das águas dos rios.
Ela não se detém por nada.
Se há um obstáculo, ela não se choca, não se detém ali.
Não insiste.
Contorna, e segue seu rumo, seu fluxo com um propósito maior. Muito maior.
O de um dia ser o oceano.
O de ao final de sua jornada, não ser mais o rio.
E de se juntar ao "todo".
E serem um!
Mauricio Franchi (Veeresh Das)
- Major da Reserva da PMESP
- Estudante da AMORC.
- Escritor (cronista e poeta)
- Filósofo, místico, discípulo e livre pensador.
- E muito mais que isso...
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